LAR TRANSITÓRIO para cães e gatos

Pela manhã estava parada em frente a minha vila quando raparei em dois cachorrinhos SRD (sem raça definida). A minha cara de “oh que lindo” fez com o que o maior atravessasse a rua e viesse em minha direção, quando ele chegou a sensação mudou, me senti mal por não poder abrigá-lo.

Você já passou por essa situação?

Existe uma maneira de oferecer ajuda! O conceito de Lar Transitório (LT) é o movimento de pessoas inquietas que oferecem abrigo, alimentação e carinho até que o bichinho ganhe uma nova família, dessa vez definitiva.

Claro. Não são todas as pessoas que podem fazer isso, assim como não é qualquer um que pode ter um animal de estimação, por isso vale a pena refletir bastante antes de qualquer atitude.

Converse com quem vive com você. Conte o seu plano e sinta se existirá cooperação, isso é muito importante. Além de espaço, você precisa ter dinheiro para arcar com as despezas dos novos hóspedes.

A ARCA Brasil - ONG de proteção animal que há 16 anos trabalha para conscientizar cada vez mais a população - listou alguns critérios que garantem a saúde e o bem-estar dos animais disponíveis para adoção:

1. Tenha consciência de que atuará no coletivo, não no individual.
2. Evite o apego, isso dificulta as chances de encontrar um novo lar amoroso e responsável para o cão/gato.
3. Mantenha no máximo de 10 animais, assim você garante o controle da saúde física e comportamental dos bichos.
4. Acredite que agindo assim, você ajudará realmente muitos animais!

Ao tornar-se um LT você aliviará uma triste situação: abrigos cada vez mais lotados, incluindo os Centros de Controles de Zoonoses (CCZ), pessoas que continuam abandonando seus animais e que não se preocupam com o controle populacional e fazem com que essa cruel roda-viva não pare de girar.

Informe-se sobre proteção e bem-estar animal através do site da ARCA Brasil. Você também pode se cadastrar e receber gratuitamente o Notícias da ARCA, newsletter mensal que traz os assuntos mais importantes da causa.

ARCA Brasil: www.arcabrasil.org.br

Investimento social no combate às drogas?

O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado nesta quarta-feira pelo Unodc (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), firma posição contrária à legalização de drogas ilícitas e ressalta que a melhora no enfrentamento do problema exige maior atenção à prevenção e ao tratamento de usuários, por meio de investimentos sociais.

"Moradia, emprego, educação, acesso aos serviços públicos e ao lazer podem fazer com que as comunidades estejam menos vulneráveis às drogas e ao crime", disse o diretor executivo da entidade, Antonio Maria Costa.

O tratamento dos dependentes é outro ponto chave para o Unodc. Trecho do relatório destaca que "o vício das drogas é uma questão de saúde: as pessoas que usam drogas precisam de ajuda médica, e não de sanção criminal". Os usuários crônicos, segundo o Unodc, devem receber máxima atenção por consumirem mais e, consequentemente, agravarem os danos a si mesmos e à sociedade. (Fonte: Folha Online)

O céu é o limite

Você já notou que existem pessoas com mania de impor limites em tudo e a todos? Algumas organizações do Terceiro Setor também cometem esse erro, cheias de boas intenções, criam perigosas armadilhas para àqueles que eles mais querem ajudar.

Foi assistindo ao filme Vermelho como Céu que notei o quão delicado é quando estipulamos: Joãozinho só pode aprender a consertar carros e Mariazinha durante toda sua vida apenas tecerá centenas de tapetes. O problema não é o que eles fazem, mas o decreto de que eles só servem para determinadas funções.

Que direito nós temos em delimitar a capacidade humana? Julgamos e enxergamos certas situações com muita mediocridade e transmitimos as nossas frustrações para terceiros. O nosso papel é oferecer oportunidades ou promover o famoso empurrãozinho, dali pra frente, o que a pessoa vai fazer com aquela chance só depende dela.

Esse filme vale a pena ser visto e revisto, pois exige um importante exercício de reflexão! Veja o trailer: