sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CÃOMINHADA no CCZ de São Paulo


O Centro de Controle de Zoonoses de SP (CCZ) criou um dia diferente para voluntários e animais. A CÃOMINHADA acontece todos os domingos, das 10h até o meio-dia.

“O objetivo é ajudar cães abandonados a ter um dia de passeio e diversão. São 300 animais que precisam de voluntários para caminhar o percurso de 400 metros. O CCZ fornece guias e coleiras” de acordo com o site Probem.

Você precisa ter mais de 18 anos, se inscrever com antecedência de segunda a sexta-feira (9h até às 16h). Os novatos devem chegar às 9h para assistir uma palestra obrigatória – onde receberão dicas e orientações sobre como proceder com os animais.


Site: http://www9.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/sms/probem
Telefone: (11) 3397-8900

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

AEB Casa Abrigo Santana Núcleo I




Hoje eu e a minha mãe deixamos a vergonha de lado e tocamos a campainha de uma casa em nossa rua. Eu já sabia que ali viviam algumas crianças, só não tinha idéia do que era exatamente. Fomos recepcionadas por algumas, que curiosas, fizeram duas perguntas logo de cara: “você é a mãe de quem?” e depois “você tem filhos?”.
Entramos e fomos conversar com a Tia Alzira - como as crianças nos apresentaram. Contei o motivo da nossa visita surpresa e ela nos explicou que aquele espaço era um abrigo, que atualmente vivem 21 crianças (de 0 a 17 anos). Elas foram retiradas do convívio familiar por diversos motivos. Algumas podem voltar para casa e outras podem ganhar uma nova família.
 Entre as maiores necessidades a Tia Alzira destacou: roupas e calçados, produtos de higiene (incluindo fraldas) e acompanhamento escolar. Ainda de acordo com ela, o histórico dessas crianças as vezes influencia no rendimento escolar, por isso um reforço individual com a ajuda de voluntários é muito bem vinda!
Quando saímos minha mãe comentou como essas histórias são tristes. Eu concordei, mas é incrível como existem inúmeras possibilidades de ajudar, basta a gente querer e abrir um pouco os olhos. Encontramos a Tia Alzira e a sua turminha a poucos metros de casa.
Para quem quer conhecer melhor esse trabalho, acesse: http://www.aeb-brasil.org.br/.  

terça-feira, 25 de agosto de 2009

As vezes quase esquecemos os “bons modos”



Você já percebeu que o mais educado dos seres humanos perde a compostura em determinadas situações? O meu lado Lineu, herdado do Sr. Luiz Carlos (meu pai), sempre falou mais alto, sou uma pessoa bastante preocupada com o próximo e prezo sempre pela boa educação...
Mas depois de enfrentar a lotação da estação Ana Rosa (foto), ser prensada na porta, virei a versão 2009 da “Garota Enxaqueca” e a qualquer gesto mínino de esperteza “a lá brasileira”  pensamentos justiceiros vinham à cabeça.      
Por exemplo, atire a primeira pedra quem nunca entrou no empurra-empurra do metrô ou travou uma luta corporal para defender o próprio território (quase inexistente)? Isso acontece. Em dias normais não ligo para os espaçosos de plantão, mas como estava com a tolerância nos pés, observei como existem pessoas folgadas no mundo.
Errada, uma mulher sentou-se no banco reservado, fechou os olhos para não ser julgada e não se ofereceu para ajudar a senhora que estava em pé. Quando o banco ao lado vagou, a espertinha rapidamente “acordou”, mudou de lugar e fez com que a amiga sentasse no reservado. Conclusão, a senhora permaneceu em pé, com as sacolas na mão.
Muitas vezes o transporte público nos tira do sério? Sim! Mas se deixarmos os bons modos e o respeito de lado o que já está ruim, vira caótico. Todo mundo estava na mesma situação: voltando do trabalho, por isso a boa e velha educação faz com que a mínima ordem nos ajude a enfrentar o caos.

McDia Feliz no próximo sábado



No dia 29 de agosto você tem uma ótima desculpa para fugir do regime. Que tal encarar um Big-Mac ou então o famoso combinado Número 1 e ainda colaborar com a ação que mais arrecada dinheiro para a causa do câncer infanto-juvenil? 

O evento que reúne cerca de 30 mil voluntários, já doou R$ 90 milhões para mais de 100 instituições brasileiras. “Os recursos têm viabilizado a implantação de unidades de internação, ambulatórios, salas de quimioterapia, casas de apoio e unidades de transplante de medula óssea”, segundo informações do Instituto Ronald McDonald.  

Quer saber mais sobre esse dia? Acesse o site: http://www.instituto-ronald.org.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Terceiro Setor se profissionaliza e exige profissionais capacitados

Abrangente e em expansão, o mercado de trabalho no Terceiro Setor demanda profissionais que tenham versatilidade e flexibilidade, além da vontade de atuar em uma causa coletiva.

Lúcia Maria Bludeni Cunha, presidente da comissão do Terceiro Setor da Ordem dos Advogados do Brasil, São Paulo (OAB-SP), diz que as organizações estão se profissionalizando e que há oportunidades para pessoas de todas as formações.

“Quem quiser trabalhar nessa área tem de ter uma visão generalista para poder ajudar o gestor dessas instituições a tomar a melhor decisão”, afirma.

Números - De acordo com o estudo sobre as Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil (Fasfil) relativo a 2005, existem 338 mil entidades com esse perfil, que empregam 5,3% dos trabalhadores brasileiros – um contingente de 1,7 milhão de pessoas – que, na época da pesquisa, ganhavam, em média, R$ 1.094 por mês.

O estudo foi desenvolvido em parceria pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pela Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong) e pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife).

Segundo o levantamento, as instituições são, em geral, de pequeno porte, e 79,5% (268,9 mil) delas não possuem sequer um empregado formalizado. 57,1% dos trabalhadores das Fasfil estavam no Sudeste.

Adesão à causa - Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife, diz que a principal característica de quem pretende trabalhar na área é ter afinidade com a causa defendida, além de ter maleabilidade para lidar com diferentes públicos sem preconceito.

Ele acrescenta que a visão de que o trabalho no Terceiro Setor é apenas caridade está ultrapassada. Há cada vez mais cursos de especialização, como no próprio Gife (www.gife.org.br).

Vulnerável - Flávio Bassi, analista na área de rede e seleção da Ashoka Empreendedores Sociais, afirma que o grande problema da carreira é a vulnerabilidade. “Não há um nivelamento de salários, por exemplo. A carreira é muito pulverizada e heterogênea.”


Apesar disso, o elo entre todos esses profissionais é a vontade de trabalhar pelo interesse coletivo, diz Bassi, que tem a sua própria organização social, a Ocareté, que atua pelos direitos dos povos, como os indígenas.

Texto: Maria Carolina Nomura - IG Emprego

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Trabalho Voluntário: primeiros passos

Conheço muitas pessoas que passam ou já passaram por isso, sentem vontade de ajudar, mas não imaginam por onde começar. Escolhas precipitadas e informações erradas podem frustrar até os mais animados. Contenha a ansiedade inicial para que a sua energia seja realmente bem empregada. Eis cinco dicas para vocês:


  1. Existem inúmeras áreas e assuntos trabalhados pelo Terceiro Setor. De acordo com o seu gosto, analise o que você prefere: meio ambiente, animais, idosos, crianças carentes, pessoas com deficiência física ou mental, dependentes químicos, cultura, esporte e etc.
  2. É fundamental respeitar as próprias limitações. Se para você é muito sofrido trabalhar diretamente com pessoas doentes, não force a situação. Para evitar a desistência e um voluntário desanimado vale a mesma regra do profissional remunerado, você tem que gostar do que faz.
  3. Pesquise as ONG’s, OCIP’s, Instituições, Centros e Associações que cuidam do assunto escolhido. Entre no site, geralmente as entidades reservam uma área específica para quem quer ajudar. Veja o que estão precisando, caso o seu perfil se enquadre: BINGO - entre em contato!
  4. Estude a própria rotina. Você dispõe de quanto tempo para dedicar a um trabalho voluntário? Existem opções semanais, quinzenais, mensais e até pontuais (ajudando em eventos e feiras).
  5. Lembre-se, trabalho voluntário exige compromisso e dedicação. As pessoas já estão contando com a sua ajuda. Não falte e seja pontual.


A minha experiência confirma que doar um pouco de tempo para ajudar o próximo é muito mais gratificante do que você possa imaginar. Sair da inércia, arregaçar as mangas e tomar uma atitude é, primeiramente, um bem que você faz a si mesmo.